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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Três perguntas e três respostas

Três acusações absurdas que frequentemente encontramos em (péssimas) aulas de história (A Igreja Católica vendia lugares no Céu; A Igreja Católica apoiou a escravidão no Brasil; A Igreja Católica matou milhares de judeus na Inquisição espanhola), e suas respostas.

FonteA Igreja Católica vendia lugares no Céu?
 
Manual das Indulgências(Baixe Aqui) 




É claro que não!


Para que possamos compreender como responder a esta absurda acusação, é necessário que compreendamos a doutrina das Indulgências.

"O pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama 'pena eterna' do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo o venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta purificação liberta da chamada ''pena temporal' do pecado. Estas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas antes como uma consequência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, não subsistindo mais nenhuma pena. O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. O cristão deve esforçar-se, suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora de enfrentar serenamente a morte, aceitar como uma graça essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e caridade, como também pela oração e diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do 'velho homem' para revestir-se do 'homem novo". (Novo Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1472 e 1473)

A pena eterna do pecado nos é perdoada pelo Sacramento da Reconciliação (Confissão). Quando recebemos a absolvição sacerdotal, temos perdoadas a pena eterna, mas não a temporal. Afinal, Jesus disse que devemos "pagar até o último centavo" (Mt 5,26).

A remissão da pena temporal pode ser feita pela caridade, oração e penitência.

Um costume muito antigo na Igreja é o das penitências públicas; o penitente, desejoso de pagar a pena temporal de seu pecado, após a absolvição sacerdotal ia para a rua para publicamente pagar por seu pecado.

Esta forma pública e pesada de penitência, entretanto, muitas vezes era impossível de cumprir para muitos, por razões de idade ou saúde.

A Igreja então, por misericórdia, apelou para o seu Tesouro de Méritos (as orações e obras de todos seus membros, vivos e mortos), e passou a indulgenciar alguns atos já por si meritórios. Dentre eles podemos contar, por exemplo, a oração feita em um cemitério no dia de Finados, a participação na construção de uma catedral, e muitos outros.

A Indulgência corresponde a um período de penitência pública. Uma indulgência de cem dias, por exemplo, referir-se-ia a cem dias de penitência pública. Hoje em dia, por não haver mais penitências públicas (a não ser em alguns lugares, como as Filipinas), as pessoas perderam de vista o referencial que era então usado, e a Igreja passou a classificar as indulgências apenas como plenárias (remissão total da pena temporal) ou parciais.

Para que uma indulgência possa ser recebida, porém, é necessário que sejam cumpridas algumas condições:
1 - Deve ter sido feito um exame de consciência rigoroso e minucioso, seguido de Confissão e subsequente absolvição sacerdotal, além de assistir a Missa completa e comungar.

2 - A pessoa que faz o ato indulgenciado deve ter absoluto horror aos pecados que cometeu e a firme intenção de não mais cometê-los.

3 - Ela deve ter em mente seu desejo de lucrar a indulgência associada ao ato enquanto o executa.

Dentre as ações indulgenciadas, havia algumas que podiam ser feitas de maneira indireta (o que foi proibido no século XVI, por haver uma compreensão errônea da doutrina por muitos). Um exemplo disso seria a participação financeira na construção de uma catedral. Ora, para que alguém lucre uma indulgência, é necessário que antes tenha se confessado. Para lucrar uma indulgência, portanto, a pessoa já deve ter sido absolvida da pena eterna de seu pecado, que a levaria ao Inferno.

Indulgências, portanto, nunca poderiam levar para o Céu alguém que por seus atos escolheu o Inferno.

Além disso, há a necessidade de que a pessoa tenha horror ao pecado cometido e firme intenção de não mais pecar. As indulgências não podem ser aplicadas aos pecados ainda a cometer, apenas aos já cometidos, e mesmo assim apenas nas condições expostas acima.

A indulgência é na verdade muito menos "indulgente" que a doutrina humana da garantia de salvação dos crentes independentemente dos pecados posteriores à sua conversão, pregada por Lutero.

Dificilmente isso poderia ser considerado venda de lugares no Céu!...




A Igreja Católica apoiou a escravidão no Brasil?


Claro que não!

A nossa história começa com uma congregação que anda muita na moda no meio esotérico de hoje: a Ordo Templi, a Ordem dos Cavaleiros Templários.

Os Templários eram uma congregação fundada no período das Cruzadas, com o fim de libertar a Terra Santa. Tratava-se de uma congregação de monges-guerreiros, que faziam voto de pobreza e castidade.

Surgiam os estados nacionais; as nações começaram a ter um governo único para cada nação, ao invés de centenas de pequenos nobres, cada qual com seu feudo. Nesse tumulto foi fechada por bula papal a Ordem dos Templários, acusada de crimes hediondos.

Muitos lucraram com o fim desta congregação , apossando-se de seus bens, que não eram poucos.

Já em Portugal, houve um estranho fenômeno: surgiu uma outra congregação, chamada a Ordem de Cristo. Esta congregação reuniu os templários ibéricos e os bens da congregação.

D. João III, Rei de Portugal, recebeu em 1522 o título de grão-mestre da Ordem de Cristo, título hereditário que garantia ao Rei direito de governo religioso. Com isso D. João estava em condições de apontar bispos e padres, sendo um pequeno papa em seu território.

Isso era chamado de Padroado.

Devido ao Padroado, a Igreja no Brasil pouca ligação tinha com a Sé de Roma. Os reis ignoravam o Papa, apontando bispos de sua preferência para as sés importantes, assumindo a coordenação de todo o aparato da Igreja. A Igreja no Brasil estava em mãos do Rei de Portugal.

Uma exceção eram os jesuítas, congregação fundada por Santo Inácio de Loyola, que não obedece ao ordinário local, apenas ao Papa. Os jesuítas na América do Sul fizeram um trabalho maravilhoso, procurando evangelizar os índios, acabando com o canibalismo, instituindo uma língua franca (o nheengatu, ou Língua Geral), formando em suma uma nação indígena que os portugueses respeitariam.

Por irem contra os interesses portugueses, impedindo a escravização dos índios, acabaram expulsos do Brasil por ordens do Marques de Pombal em 1759.

Quando falamos de Igreja no Brasil colonial, portanto, temos os jesuítas, fiéis ao Papa e à Doutrina da Igreja (que prega serem os índios livres por natureza, não podendo ser escravizados), e a Igreja sob o Padroado, aquela que não ouvia o Papa e obedecia ao rei e seus interesses.

Os jesuítas chegaram a fazer uma república democrática com os índios guaranis, posteriormente dizimados a mando dos reis ibéricos.

Exemplo do que é e sempre foi a doutrina da Igreja (não do Rei) pode ser encontrado nas encíclicas de Leão XIII LIBERTAS (liberdade) e CATHOLICAE ECCLESIAE (Igreja Católica); a primeira, endereçada aos Bispos do Brasil em 1888, faz um apanhado de toda a história da luta da Igreja contra a escravidão; a segunda, endereçada aos missionários africanos, mostra a importância da luta contra a escravização dos nativos.

Podemos afirmar sem erro que aqueles no Brasil que apoiavam a escravidão estavam na verdade levantando-se contra a Sã Doutrina da Igreja Católica e desobedecendo ao Papa.




A Igreja Católica matou milhares de judeus na Inquisição Espanhola?


Claro que não!

O problema, mais uma vez, é a submissão da Igreja ao Estado que surgiu na medida em que os estados nacionais se organizaram.

Quando, como ocorria na época, um rei passa a ter poderes sobre a ação da Igreja, sobre quem deve receber a sucessão dos apóstolos, a Igreja se vê de mãos atadas.

Naquela época o rei estava estendendo o seu poder muito além do que os reis anteriores haviam estendido; um interdito papal (proibição de ministério sacramental) não os teria parado, e provavelmente se isso não houvesse ocorrido a Igreja não estaria mais aqui.

A Inquisição foi feita por pessoas da Igreja, no sentido de terem as ordens sacerdotais e até episcopais, mas isso não quer dizer que ela tenha sido uma ação da Igreja.

As pessoas hoje, acostumadas com a separação de Igreja e Estado, tendem a considerar a Inquisição como uma espécie de prática de natureza religiosa e exclusiva da Igreja.

Ora, a Inquisição existiu tanto entre católicos como entre protestantes.

Todos os horrores da Inquisição foram perpetrados em nome de Cristo, mas ela não é o triste apanágio do catolicismo que a imprensa leiga faz crer.

Vejamos o caso da Inquisição da Espanha, por exemplo, que foi a mais virulenta dentre as católicas:

A Espanha havia sido território mouro (muçulmano) por 800 anos, sofrendo então retomada semelhante à de Israel pelos judeus após a segunda guerra.

A guerra da reconquista da Espanha foi enorme; todo o território que ia sendo recuperado aos mouros estava dividido em vários reinos, que em 1340 acabaram formando apenas dois: Castilha e Aragão.

Então se casaram Isabel de Castilha, dona de metade da Espanha e Fernando de Aragão, dono da outra metade.

Os dois começaram um programa para recolocar a Espanha de pé. Desde o tempo dos califas, a maior parte da administração era composta por judeus, que ocupavam ministérios e dominavam o mercado financeiro. Entre eles estava o grande sábio Isaac Abravanel, teólogo, pesquisador da Palavra de Deus, financista brilhante e antepassado do Silvio Santos.

Os judeus eram preferidos basicamente porque não eram muçulmanos, mas haviam vivido sob a dominação muçulmana, sendo pessoas cultas que já sabiam o funcionamento de um governo civil.

A Igreja na Espanha estava já naquele momento sob absoluta tutela do Estado, com regime de padroado (governo apontando bispos, etc.) e o escambau.

Quando já havia um certo número de jovens nobres espanhóis católicos preparados para assumir as funções de poder financeiro e legal, um movimento começou entre a nobreza espanhola para botar os judeus para fora.

Trata-se, portanto, de um movimento racista surgido entre a nobreza, movida por ganância de poder material. Era necessário, para eles, criar um sistema de apadrinhamento, perpetuando assim o seu poder em uma época em que não mais havia guerras para subir na vida. Eles tinham que passar a dominar os mecanismos do mercado e da administração pública, tirando-a dos eficientes judeus e colocando-os em poder de sua panelinha.

Isso foi feito através de leis civis que impediam o acesso de judeus a cargos de confiança (a rigor, qualquer cargo na administração pública). Muitos judeus então se converteram ao cristianismo nominalmente, apenas para poder continuar trabalhando.

Em 1481 foi apontado Torquemada como Grande Inquisidor, para descobrir os judeus que se haviam convertido mas não acreditavam na fé católica e seguiam o judaísmo às escondidas. É mais que evidente que isso não era causado por desejo de garantir que alguém fosse para o céu, mas sim por cobiçarem os nobres os bens materiais e a posição social dos judeus.

A população judaica que seguia a sua religião sofria com impostos cada vez maiores e outras medidas civis, mas não era tocada pela Inquisição, que só tem poderes sobre os batizados.

Como os bens do falso cristão iriam para a pessoa que o denunciasse, esta foi a forma de ascensão escolhida por muitos nobres de Espanha.

Até que, simultaneamente à conquista do reino mouro de Granada, em 1492, foi assinado um decreto expulsando os judeus da Espanha. Chegava a seu auge a perseguição iniciada pela gananciosa nobreza espanhola.

Desconfia-se, inclusive, que Cristóvão Colombo teria apressado a sua saída da Espanha por ser um cripto-judeu.

A partir de 1492, a coisa era simples: o judeu pego na Espanha perderia seus bens e seria expulso. O judeu convertido seria vigiado para ver se havia sido uma conversão real.

E o prêmio para o delator ainda estava de pé.

Ou seja: foi um crime? Foi.

Mas não foi um crime da Igreja. Toda a ação foi movida por ganância de poder da nobreza espanhola, que devido ao momento histórico tinha virtual controle da Igreja na Espanha.

Podemos dizer que a nobreza teoricamente católica da Espanha matou milhares de judeus, mas não que a Igreja Católica o fez.

Aviso ao leitor: Alguns artigos foram escritos em algum momento dos últimos quinze anos; as referências neles contidas podem estar datadas, e não garantimos o funcionamento de nenhuma página de internet nele referida.

Os pais têm o direito de educar os filhos sem interferência do governo, afirma Bispo espanhol

Ao referir-se à tarefa da Nova Evangelização convocada pelo Beato João Paulo II e mais recentemente pelo Papa Bento XVI, o Bispo de Concha (na Espanha), Dom José María Yanguas, assinalou que os pais cristãos têm o dever e direito de transmitir e educar os seus filhos na fé.
Em sua habitual mensagem semanal o Prelado se dirigiu aos pais de família para recordar que em sua missão evangelizadora deve sobressair “a educação dos filhos, em geral, e o da transmissão e educação na fé, em particular”.
“Os pais têm um direito original na educação dos filhos, um direito que Deus mesmo lhes concede. Ao ser natural, é também inalienável; ninguém pode arrebatá-los, embora certas circunstâncias possam fazer que este seja recortado ou condicionado”, expressou.
Nesse sentido, esclareceu que o Estado tem uma função subsidiária na educação, “só quando os pais não podem cumprir com esse dever, ou não podem fazê-lo de maneira suficiente, o Estado deve proceder a completar o que falta à ação educativa dos pais”.
Do mesmo modo, ressaltou que a família constitui o ambiente mais favorável para a educação e desenvolvimento integral dos filhos. “Um ambiente em que se vive o amor de cada um de seus membros por aquilo que eles são e não pelo benefício que isto traz; o respeito da variedade; a solidariedade; a atenção preferencial ao mais fraco e a convivência entre gerações”, indicou.
Finalmente, o bispo manifestou que os pais gozam da graça e da ajuda de Deus necessária para o cumprimento de sua missão de educar os seus filhos, “uma missão que denominaríamos com toda razão como sagrada, relacionada com a felicidade de cada um dos membros da família”.
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Este texto eu coloco, para convocar aos cidadãos brasileiros a refletir sobre o que está acontecendo nas nossas Escolas Públicas. Já é hora de dizer um basta na interferência que sofre as nossas famílias, no que diz respeito a Educação moral e religiosa de nossos filhos. Do contrário em breve já não será mais possivel voltar atrás. Desperta povo brasileiro!!! Deixa um pouco de lado a televisão que nos aliena e busca o entendimento....
Marcelo

O que está acontecendo?

 As Promessas do Bom Pastor
Canto da Comunhão  




 

(1) Vou sair pelos prados buscando ovelhas que estão sem pastor. 
Eu as trarei com carinho de volta sem fome ou temor.
Nos meus ombros ovelhas feridas, sem dor poderão descansar. 
Devolverei os seus campos, darei novamente a paz.

Refrão:
Sou Rei, sou o bom Pastor. 
Vinde ao banquete que vos preparei e fome jamais tereis.
A quem vamos, ó Senhor? 
Só tu tens palavras de vida e nos dá em refeição.

2) Maus pastores que perdem ovelhas, distantes de mim os terei. 
Noutras pastagens seguras, pastores fiéis chamarei.
Novo Reino farei do meu povo, rebanho sem mais opressão. 
Todos serão conduzidos à vida por minhas mãos.

3) Sou a porta segura do aprisco, rebanho feliz eu farei. 
De todo mal e injustiça ovelhas eu defenderei.
Mercenários que fogem pra longe, deixando o rebanho ao léu, 
não terão parte comigo no reino que vem do céu.

4) Eu conheço as ovelhas que tenho e todo o rebanho, minha voz. 
Se chamo, então, pelo nome a ovelha ouvirá bem veloz. 
Buscarei os cordeiros distante que em mim terão força e amor. 
Farei somente um rebanho, eu mesmo serei Pastor. 
(Artista desconhecido)


Aos Maus Pastores!

Recebi um folheto de Canto de Missa, contendo esta canção, muito utilizada na hora da Comunhão. Esta pessoa me mostrou este folheto porque há alguns dias falávamos das dificuldades que muitos fiéis têm enfrentado dentro de suas Paróquias por culpa de alguns maus pastores. É verdade que os cantos litúrgicos, assim como tudo o que acontece dentro das nossas Missas, são preparados com muita antecedência; e têm sempre um cunho pastoral. É interessante observarmos como Jesus, através da Sua Palavra e da sua Igreja, ensina-nos que os maus pastores não terão parte no Reino de Deus. Mas, infelizmente nos dias de hoje, temos visto uma série de acontecimentos que demonstram que de fato, como nos disse o Papa Paulo VI: “A fumaça de Satanás entrou no Templo Santo de Deus por alguma brecha”. 

Eu sou Católico Apostólico Romano. Amo a minha Igreja, amo a Jesus cabeça da minha Igreja, amo ao Santo Padre o Papa Bento XVI, pastor Universal e único, verdadeiro representante de Cristo na Terra (Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo.Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. João 20, 22-23). Detentor das  Chaves dos Céus, que liga e que desliga. Amo  à todos os Bispos da Santa Igreja que é o Colégio Apostólico e que, em comunhão com o Santo Padre, são os que tem a responsabilidade de conduzir a Barca de Pedro,  em direção  à Nosso Senhor Jesus Cristo e ao Novo Céu e Nova Terra (Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. Apocalípse, 21,1). Amo a cada Sacerdote na Terra, que na pessoa de Jesus Cristo, trás-nos as graças dos Sacramentos. Todos estes descritos aqui, são chamados  pela Virgem Santíssima, de Filhos Prediletos de Maria (Padre Gobbi), porque atuam in persona Christi, na pessoa   do Cristo.
É com amor e com profundo respeito que, vos pergunto (aos que correspondem a essa pergunta, Bispos e Sacerdotes da Igreja de Cristo, que não estão em comunhão com o Santo Padre, quer seja de fato ou de direito):

Porque é que vocês não amam mais as suas ovelhas?


E se nos amam, porque não nos provam com suas atitudes? O que é que faltou no ensinamento de Jesus Cristo no Lava Pés, para que vocês entendam que não foram constituídos senhores, dominadores do Povo de Deus, que é santo e pecador?
Não compreenderam que o Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores vos lavou os pés, para vos ensinar servidão, e não o domínio? Confiram no Evangelho de São João 13: 13-17.

São João 13: 13-17: "Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque Eu o Sou. Logo, se Eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-Vos o exemplo para que, como Eu vos fiz, assim façais também vós. Em verdade, em verdade Vos digo: o servo não é maior do que o Seu Senhor, nem o enviado é maior do que Aquele que o enviou. Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes."

Quando a mulher de Zebedeu se apresentou diante de Jesus Cristo, no Evangelho de (São Mateus 20, 20-28; São Marcos 10, 35-45)  pedindo o direito de seus dois filhos de sentarem um à direita e outro à esquerda de Jesus, qual foi a resposta que escutaram do Senhor? Revejam a Palavra: 

São Mateus 20, 20-28: "Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica. Perguntou-lhe ele: "Que queres?" Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda. Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber?" Sim, disseram-lhe. "De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou." Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos. Jesus, porém, os chamou e lhes disse: "Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão."
Outra Passagem confirma a anterior:
(São Marcos 10, 35-45) - Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que te vamos pedir”. Jesus lhes perguntou: “O que quereis que vos faça?” Eles responderam: “Que nos sentemos um à tua direita, outro à tua esquerda na tua glória”. Jesus, porém, lhes disse: “Não sabeis o que pedis! Podeis, acaso, beber o cálice que eu vou beber ou ser batizados com o batismo com que eu vou ser batizado?” “Podemos”, disseram eles. E Jesus prosseguiu: “Bebereis o cálice que eu vou beber e sereis batizados no batismo com que serei batizado, mas assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não compete a mim conceder. É daqueles para quem foi preparado”. 

E qual foi o maior exemplo de Jesus como o Bom Pastor? Não foi o maior ato de amor consumado na Terra, o sacrifício da Cruz? Ele não precisava passar por isto, mas quis mesmo assim, somente por amor.  Não é necessário tanto estudo de teologia, e tantos anos num Seminário para compreender isso. Basta um pouquinho de humildade e gratidão, e o amor floresce nos nossos corações o suficiente para entendermos Jesus. Se vocês não entenderam ou não fazem o mesmo, porque será? Falta-vos entendimento, sabedoria, ou será que é carência de Amor?

E agora? Será possível que não são mais os pastores que saem atrás das ovelhas para ensiná- lhes o caminho? Estou vendo algo, vergonhoso e covarde acontecer! Os pastores estão se deixando enganar pelos lobos vorazes, Mercenários (satanás e os seus asseclas) e muitas ovelhas ou se perdem (Apostasia), ou estão tendo que guiar os seus Pastores.  Muitas vezes temos que correr e até chegar a implorar a alguns Bispos e Sacerdotes para que nos deem um pouco de atenção. Boa parte do trabalho de pastoreio, de levar o Viático, de atender aos enfermos com a Sagrada Comunhão, atender os pobres, estão hoje nas mãos dos ministros extraordinários da Sagrada Eucaristia e dos leigos. De onde originou esta idéia de que, por territorialismo, disputas de poder e mando, vocês tem o direito de impedir que Jesus chegue aos corações daqueles que o buscam de verdade o Conhecimento da Verdade? Não seria este o trabalho de satanás, dividir?  Suas vidas não suscitam novas vocações, por faltar o brilho do Amor, da Caridade, da Bondade e da Acolhida à Jesus.  Muitos de vocês não fazem mais que administrar contas, trabalhar fora, lidar com rádios, com TVs, com administrações mil. Mas se esqueceram do principal, em questões de religião: administrar o que importa de verdade; os verdadeiros tesouros da Igreja de Cristo, os Sacramentos e o Povo de Deus (“Daí a César o que é de César e a Deus o que é Deus” : o Povo.)(Mt 22, 21; Mc 12,17 e Lc 20, 25). Também esta outra passagem: (Quem tiver ouvidos, que ouça”! (Mt 13, 43; Mc 4, 23 e de outro modo em Lc 8, 10).

Não gastam mais o seu tempo rezando conosco. Não acreditam mais na ação real e presente do maligno= satanás = joio, no meio do trigo, ou às vezes quando acreditam, morrem de medo de enfrentar (os lobos vorazes) a satanás nas orações de exorcismos e libertações. Não crêem no poder de curar as enfermidades, por isso muitas ovelhas perecem=adoecem por falta do uso deste poder. Poucas vezes expõem o Santíssimo Sacramento  no Altar. Quando  fazem,  quase sempre é um fiel, um ministro extraordinário da Eucaristia ou um(a) catequista quem conduz a oração. Não procuram ir  atrás das ovelhas que estão perdidas, desnorteadas, e que fazem parte do seu próprio rebanho. Aceitam se misturar com os lobos de outras seitas, para os chamados cultos ecumênicos que de positivo nada tem, pouco progresso há, somente servem para misturar cultos, numa espécie de religiosidade self-service (Abominação da Desolação dita por Daniel),Um dos elementos que está presente na apostasia mundial é a "a abominação da desolação" expressão tirada de Dn 9,27 e Mt 24,15. Em outras Bíblias além da Ave Maria e Jerusalém aparece como: "abominação que causa desolação" (Bíblia americana) ; "a aterradora abominação" (Nova Jerusalém); "o Desolador sacrilégio" (Nova RSV); "o Odioso Devastador" (TOB) e etc... Expressão que consta na Bíblia em hebraico como " shiqquçim meshomem" de acordo com os tradutores bíblicos, um objeto de idolatria.
Jesus citando Daniel avisa para quando isto estiver ocorrendo na Igreja ou no "lugar santo" que se preparemos para a grande tribulação que ocorrerá (Mt 24,21). Onde cada um pega o que melhor lhe serve de cada seita e junta com o que lhe serve e lhe convém da Verdade ensinada por Jesus na sua Igreja verdadeira e primitiva. Fazem da Sagrada Eucaristia um laboratório ecumênico,  onde provam de todo tipo de coisas mundanas, misturando luz e trevas, claridade e sombra e descuidando do que realmente é a nossa esperança, que é a eficácia deste Sacramento na sua sacralidade (a dessacralização entrou no Templo Santo de Deus, de que o mal e o pecado inundam cada vez mais o mundo... Padre Gobbi).
Estes maus pastores nos enganam e preferem confiar nas suas capacidades humanas, com campanhas sociais que muitas vezes servem para conscientizar politicamente, mas não são efetivas, porque na prática não enfrentam o mal na sua raiz, na raiz do problema. Raiz esta, que muitas das vezes é de origem espiritual=Pecado Original. Essas coisas só são curadas  com a Administração dos sacramentos e com orações; ajudadas pela Ciência  e pela  medicina. Mas, sem o auxílio espiritual,  sobram lacunas que nunca  serão preenchidas.
Essas lacunas são preenchidas pelos Sacramentos que somente os verdadeiros pastores ordenados,  podem nos oferecer , que são:
O Batismo que nos enxerta na Videira verdadeira que é  o Cristo, salvando-nos da condenação Eterna=Inferno ("São Marcos 16: 15-16: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.) A Sagrada Eucaristia que alimenta a nossa alma e nos cura da anemia do pecado=orgulho. A Confirmação que nos  trás os 7 Dons do Espírito Santo, que aumenta nossa fé e suscita novos pastores. A Confissão, que sara nossas feridas e nos coloca de volta no Caminho, quando caímos por nossas debilidades. A Ordenação que mantém viva a maior Graça que Jesus nos deixou, que foi Ele mesmo, presente em todos os Sacrários da Terra, para nós o adorarmos e estarmos com Ele. O Matrimônio que santifica nossas famílias ("Depois, Deus disse: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.» Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra.» ... E assim aconteceu. Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o sexto dia."Gênesis 1, 26-28; 30s-31) e a Unção dos Enfermos que nos cura e nos alivia na hora da dor e do sofrimento.

Porque  vocês não impõem mais as suas mãos santas e sagradas sobre os fiéis e não nos curam de nossas enfermidades físicas e espirituais? Não acreditam ou se esqueceram deste mandamento:

 São Marcos 16: 17-18: ("Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados".)

Rezo por vocês pastores da Igreja de Cristo que não crêem mais, para que enxerguem o quando antes a grandeza da graça e a missão que lhes foi confiada;  mas também a grande responsabilidade que vocês têm diante de nós, o Povo Eleito e de Deus. Nós sabemos que, a quem muito foi dado muito será cobrado (Tudo isso merece uma reflexão profunda, pois cada um de nós dará um dia contas a Deus do tempo e das dádivas=Talentos Dele recebidos e Jesus nos alertou “a quem muito foi dado, muito será pedido”. Lucas 12, 48), e que um dia todos nós, sem distinção de cor, raça ou religião, estaremos diante de Deus. E Ele, que é um Pai amoroso e misericordioso, é também o Justo juiz. Ele dá a paga a cada um, segundo as suas obras. Não é assim como vocês nos ensinam?  Ou será que o que vale para nós, o Povo de Deus, a vinha eleita, não vale para vocês, os doutores da Lei? Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade, por isso eu clamo a vós pastores do povo de Deus, do povo escolhido da Aliança, Bispos e Sacerdotes do Altíssimo; Verdadeiros Cristos sobre a Terra, voltem a fazer jus a todos estes títulos dado à vós pelo Bom Pastor, por favor apascentem-nos novamente. Somos todos nós  as ovelhas  da vinha do Senhor, Sacerdotes e Povo Sacerdotal.  

Marcelo

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