terça-feira, 15 de maio de 2012

A besta como cordeiro

Mensagem de Nossa Senhora ao Padre Gobbi
Aniversário da Segunda Aparição de Fátima, Domingo, 13 de junho de 1989.
Filhos amados, hoje vocês estão recordando a minha segunda aparição, que teve lugar na humilde Cova da Iria em Fátima, em13 de junho de 1917. Como naquela época eu predisse a vocês, vocês agora estão vivendo nestes tempos. Eu anunciei a vocês a grande luta entre mim, a Mulher Vestida com o Sol, e o grande Dragão Vermelho, que tem levado a humanidade a viver sem Deus.
Eu também predisse a vocês o trabalho sutil e tenebroso, levado a efeito pela Maçonaria com o propósito de separá-los da observância da lei de Deus e assim fazê-los vítimas dos pecados e dos vícios.
Acima de tudo, como uma Mãe, quero adverti-los dos graves perigos que ameaçam a Igreja hoje, por causa dos muitos e diabólicos ataques que estão sendo impingidos contra Ela para destruí-La.
Para alcançar esta meta, emergirá da terra, por meio da ajuda da besta negra que emerge do mar, uma besta que possui dois chifres como um cordeiro.
O cordeiro, na Santa Escritura, sempre tem sido um símbolo de sacrifício. Na noite do êxodo, o cordeiro é sacrificado e, com o seu sangue, as portas das casas dos hebreus são aspergidas, a fim de protegê-los do castigo que ao contrário recaíram sobre todos os egípcios. A Páscoa Hebraica relembra este fato a cada ano, através da imolação de um cordeiro, que é sacrificado e consumido. No Calvário, Jesus Cristo Se sacrificou para a redenção da humanidade; Ele próprio se tornou a Nossa Páscoa e Se tornou o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira todos os pecados do mundo.
A besta tem na sua cabeça dois chifres como aqueles de um cordeiro. Para o símbolo do sacrifício está intimamente conectado aquele do sacerdócio: os dois chifres. Os bispos da Igreja usa a mitra – com dois chifres – que indica a plenitude do seu sacerdócio.
lobo-em-pele-de-cordeiro
A besta negra como um leopardo, indica o Franco-maçonaria; a besta com dois chifres como cordeiro indica o Franco-maçonaria infiltrado no interior da Igreja, isto é, a Maçonaria eclesiástica, que tem se espalhado entre os membros da hierarquia. Esta infiltração Maçônica, no interior da Igreja, já foi prevista a vocês por mim em Fátima, quando eu anunciei a vocês que Satanás entraria até no cume da Igreja. Se a tarefa da Maçonaria é levar as almas para a perdição, fazendo-as adorar as falsas divindades, a tarefa da Maçonaria eclesiástica, por outro lado, é destruir o Cristo e a sua Igreja, construindo um novo ídolo, isto é, um falso cristo e uma falsa igreja.
Jesus Cristo é o Filho de Deus vivo, Ele é o Verbo Encarnado, Ele é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem porque Ele une na sua Pessoa divina a natureza humana e a natureza divina. Jesus, no seu Evangelho, deu a mais completa definição Dele mesmo, dizendo que Ele é a Verdade, o Caminho e a Vida.
Jesus é Verdade, pois Ele nos revela o Pai, fala a Sua palavra definitiva a nós, e traz toda a revelação divina para a perfeita realização.
Jesus é a Vida, porque Ele nos dá a própria vida divina, com a graça merecida por Ele através da Redenção, e Ele institui os Sacramentos como meios eficazes que comunicam a graça.
Jesus é o Caminho que leva ao Pai, por meio do Evangelho que Ele nos deu, como o meio a seguir para obter a salvação.
Jesus é a Verdade, porque é Ele – a Palavra viva – que é a fonte e selo de toda a divina revelação. E assim, a Maçonaria eclesiástica trabalha para obscurecer a sua palavra divina, por meio de interpretações natural e racional e, na tentativa de torná-la mais compreensível e aceitável, esvazia-a de todo o seu conteúdo sobrenatural. Assim, os erros são espalhados em toda a parte na própria Igreja Católica. Por causa da difusão destes erros, muitos estão se afastando da verdadeira fé, trazendo com isto a realização da profecia que eu lhes revelei em Fátima: ‘Chegarão tempos em que muitos perderão a verdadeira fé.’ A perda da fé é a apostasia. A Maçonaria eclesiástica trabalha de maneira sutil e diabólica para levar todos à apostasia.
Jesus é a Vida porque Ele confere a graça. A meta da Maçonaria eclesiástica é a de justificar o pecado, de apresentá-lo não mais como um mal, porém como algo bom e de valor. Assim o homem é aconselhado a praticá-lo como um meio de satisfazer a sua existência e a sua própria natureza, destruindo a raiz da qual poderia nascer o arrependimento, e são ditos a ele que não é mais necessário confessar os pecados. A fruta perniciosa deste câncer maldito, que tem sido espalhado por toda a Igreja, é o desaparecimento em todo o lugar da confissão individual. As almas são levadas a viverem no pecado, rejeitando o dom da vida que Jesus nos ofereceu.
Jesus é o Caminho que leva ao Pai, por meio do Evangelho. A Maçonaria eclesiástica favorece aquelas formas de exegese que dá-lhe uma interpretação racional e natural, por meio do uso de vários gêneros literários, de tal forma que ele se torna fragmentado em pedaços em todas as partes. No fim, o homem chega a negar a realidade histórica dos milagres e da ressurreição e coloca em dúvida a própria divindade de Jesus e a sua missão salvífica.
Depois de ter destruído o Cristo histórico, a besta com os dois chifres como cordeiro procura destruir o Cristo místico que é a Igreja. A Igreja instituída por Cristo é um e apenas um: é a Igreja única, santa, católica e apostólica, fundada sobre Pedro. Com Jesus é, também a Igreja é fundada por Ele que forma Seu corpo místico, verdade, vida e caminho.
A Igreja é verdade, porque Jesus confiou somente à ela a tarefa de guardar, na sua integridade, todo o penhor da fé. Ele confiou à ela a Igreja hierárquica, isto é, para o Papa e os bispos unidos com ele. A Maçonaria eclesiástica procura destruir esta realidade através do falso ecumenismo, que leva à aceitação de todas as Igrejas cristãs, afirmando que cada uma delas tem parte da verdade. Ela desenvolve o plano de fundar uma Igreja ecumênica universal, formada por fusão de todas as confissões cristãs, entre as quais a Igreja Católica.
A Igreja é vida porque ela confere graça e somente ela possui o meio eficaz da graça, que são os sete sacramentos. Especialmente ela é vida porque somente a ela foi dado o poder de gerar a Eucaristia, por meio do sacerdócio hierárquico e ministerial. Na Eucaristia, Jesus Cristo está verdadeiramente presente com seu Corpo glorificado e sua divindade. E assim a Maçonaria eclesiástica, de muitas maneiras sutis, procura atacar a devoção eclesiástica contra o sacramento da Eucaristia. Ela dá valor apenas ao aspecto da refeição, procurando minimizar o aspecto do sacrifício, procura negar a presença real e pessoal de Jesus na Hóstia consagrada. Desta maneira todos os sinais externos são pouco a pouco suprimidos que é o indicativo da fé na presença real de Jesus na Eucaristia, tais como genuflexões, horas da adoração pública e o costume santo de acercar-se do tabernáculo com luzes e flores.
A Igreja é o caminho porque ela leva ao Pai, através do Filho, no Espírito Santo, pelo caminho da perfeita unidade. Como o Pai e Filho são um, assim também vocês devem ser um entre vocês. Jesus quis que a sua Igreja fosse um sinal e um instrumento da unidade de toda a raça humana. A Igreja consegue se manter unida porque ela foi fundada na pedra angular da sua unidade: Pedro, e o Papa que o sucede para o carisma de Pedro. E assim a Maçonaria eclesiástica procura destruir a fundação da unidade da Igreja, através de ataque sutil e insidioso sobre o Papa. Ela cria focos de dissensão e contestação contra o Papa; ela apóia e recompensa aqueles que difama e desobedece-o; ela dissemina as críticas e as discórdias de bispos e teólogos. Desta maneira a própria fundação da sua unidade é demolida e assim a Igreja torna-se mais e mais fragmentada e dividida.
Filhos amados, eu tenho os incitado a se consagrarem no Meu Coração Imaculado e penetrarem neste meu refúgio materno, para acima de tudo serem preservados e defendidos contra esta terrível armadilha. Desta maneira, através do ato da consagração do meu Movimento, eu tenho os estimulado a renunciar toda a aspiração de se dedicarem à uma carreira. Assim, vocês estarão mais capacitados a se afastarem da armadilha mais poderosa e perigosa utilizada pela Maçonaria e de se associarem nas suas seitas secretas como fizeram muitos dos meus filhos amados. Eu lhes trago para o grande amor de Jesus-Verdade, tornando-os testemunhas corajosos da fé; para Jesus-Vida, levando-os para a grande santidade; para Jesus-Caminho, conclamando-os a ser na vida apenas o Evangelho, vivido e proclamado fielmente.
Assim eu os levarei para o maior amor para a Igreja.
Eu os trarei para amar a Igreja-verdade, fazendo-os fortes proclamadores de todas as verdades da fé Católica, enquanto vocês se põem em oposição, com força e coragem, a todos os erros.
Eu os farei ministros da Igreja-vida, auxiliando-os a serem sacerdotes fiéis e santos. Estejam sempre disponíveis para as necessidades das almas, prestem-se, com generosa abnegação, para o ministério da reconciliação e sejam chamas intensas de amor e zelo por Jesus presente na Eucaristia. Nas suas igrejas que possam vocês promover freqüentes horas de adoração pública e reparação para o Santíssimo Sacramento do altar.
Eu os transformarei nas testemunhas da Igreja-caminho, e fazê-los preciosos instrumentos da sua unidade. Por esta razão, eu tenho lhes dado, como o segundo penhor do meu Movimento, uma unidade especial com o Papa. Por meio do seu amor e da sua fidelidade, o plano divino da perfeita unidade na Igreja brilhará novamente em todo o seu esplendor.
Assim para a força tenebrosa com a qual a Maçonaria eclesiástica está hoje se exercitando para destruir Cristo e sua Igreja, estou opondo o esplendor poderoso do meu exército sacerdotal e fiel, para que Cristo possa ser amado, ouvido e seguido por todos, e que a sua Igreja seja mais e mais amada, defendida e santificada.
Nisto fará brilhar do alto toda a vitória da Mulher Vestida com o Sol e o Meu Coração Imaculado atinge o seu mais luminoso triunfo.

Obs. Estas mensagens foram extraidas do Livro do Movimento Sacerdotal Mariano, que por sua vez contém o Imprimatur do Arcebispo Metropolitano de Pescara-Penne - Italia.
O instrumento que difundiu o Movimento Sacerdotal Mariano por toda a parte do Mundo é o Livro: Aos Sacerdotes filhos predilectos de Nossa Senhora.
Este Livro contem as meditações ou as inspirações que o Pe. Stefano Gobbi recebe sob a forma de palavras interiores ditadas ao seu coração. O Livro foi espontaneamente traduzido em todas as línguas e foi ele que difundiu o Movimento Sacerdotal Mariano nos cinco continentes.
O Livro serviu também para fazer conhecer e aprofundar a espiritualidade da Consagração ao Imaculado Coração de Maria. Per meio deste instrumento já aderiram ao Movimento Sacerdotal Mariano alguns Cardeais, mais de 350 Arcebispos e Bispos, 150.000 Sacerdotes do clero secular e de todos as Ordens e Institutos Religiosos e dezenas de milhões de fiéis.
O Livro não está à venda nas livrarias; é possível encontrá-lo pedindo-o aos Responsáveis regionais do Movimento Sacerdotal Mariano. ( Movimento Sacerdotal Mariano )Fonte

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